Entre janeiro e maio desse ano, o prefeito Paulo Duarte visitou todas as escolas da Rede Municipal de Ensino (Reme) localizadas na zona urbana de Corumbá. Agora, o objetivo é percorrer as instituições de ensino da zona rural até o final de setembro, trabalho que começou nessa quinta-feira (22), no assentamento Mato Grande.
Acompanhado pela secretária de Educação, Roseane Limoeiro, e do secretário de Governo, Hélio de Lima, Paulo Duarte inaugurou a sala de informática da Extensão Nossa Senhora Aparecida e conversou com professores, funcionários, alunos e moradores da região, distante aproximadamente 50 quilômetros da cidade.
“Trabalho aqui há 13 anos e essa é a primeira vez que vejo um prefeito vir até essa extensão para conhecer a realidade dos alunos e da população”, comentou Ogna de Paula Coelho Serejo, diretora da Escola Municipal Rural Carlos Cárcano, a qual a Nossa Senhora Aparecida é ligada. O pólo educacional hoje atende 323 alunos residentes na região de Maria Coelho e no assentamento São Gabriel.
Só na extensão do Mato Grande são 106 estudantes, jovens como Wellington Ribeiro dos Santos, de 13 anos. “Acordo um pouco depois das 5 horas. Às 6h o ônibus passa na frente do sítio e chegamos aqui um pouco antes das 7 horas”, contou. Mais velho de três irmãos, Wellington revelou a profissão que pretende seguir quando crescer: “quero ser médico”. E a cada dia de aula, esse sonho fica um pouco mais próximo.
“A educação aqui melhorou muito nos últimos anos. Não falta merenda, nem professor e tem o ônibus que busca e leva a criança até em casa”, enumerou Meire Gomes da Silva, 35 anos, moradora do da região do Urucum. “Ainda precisa de muita coisa por aqui, como a rede de água, mas com essa vinda do prefeito a gente fica muito mais confiante que vai melhorar”, continuou a mãe do Mateus e do Bruno, alunos do Carlos Cárcano.
“O Paulo é o primeiro prefeito que vem até aqui dentro do Mato Grande. Falamos diretamente com ele sobre os problemas que temos no assentamento e na escola. Ele ouviu tudo e disse que vai melhorar nossa estrutura”, disse Maria Aparecida da Silva, 37 anos. Ela, que vive no local há mais de 15 anos, tem quatro filhos matriculados na extensão da escola rural.
Já Antônio Espósito, de 65 anos, chegou no Mato Grande em 1987. “Isso aqui era tudo mato, não tinha nada”, recorda. Canhoto, apelido pelo qual Seo Antônio é conhecido no local, também viu de perto as mudanças enfrentadas pela escola. “Posso dizer que a Educação aqui hoje está uma maravilha. Até computador as crianças estão aprendendo a usar”, completou.