Corumbá está com um índice de 0,9% de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Foi o que apontou o último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado nos dias 01, 02 e 03 de setembro, pelas equipes de agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
Esta foi a primeira vez no ano que a incidência está abaixo de 1%, que é o aceitável pelo Ministério da Saúde. Nos levantamentos anteriores, os índices foram 1,09% em julho; 2,80% em maio; 8,11% em março, e 4,63% em janeiro.
Apesar da queda nos índices de infestação do mosquito, o CCZ, órgão ligado à Secretaria de Saúde da Prefeitura, mantém as ações de forma intensa em toda a cidade, para reduzir ainda mais os números. É que, em oito regiões, a incidência ainda está acima do aceitável.
O levantamento apontou que no Guató, o índice de infestação está em 2,60%, seguido do Centro II (Antônio Maria Coelho até Albuquerque), com 2,50%; Cristo Redentor com 2,04%; Maria Leite com 1,48%; Popular Velha com 1,39%, Dom Bosco com 1,22%; Universitário com 1,20%, e Nova Corumbá com 1,09%.
Mais uma vez, o levantamento apontou os reservatórios de água a nível de solo, como os principais responsáveis pelos focos do mosquito Aedes aegypti, com 86,67%. Já os pequenos depósitos móveis foram responsáveis por 13,33% dos focos detectados.
O Centro I (Antônio Maria até a Edu Rocha), Cervejaria, Generoso, Beira Rio, Industrial, Previsul, Centro América, Nossa Senhora de Fátima, Aeroporto, Guarani, Jardim dos Estados e Popular Nova, fecharam com incidência zerada.
A chefe do CCZ, veterinária Walkíria Arruda, informa que os trabalhos continuarão de forma intensa, visando reduzir os índices nas regiões que ainda estão com níveis acima do aceitável, bem como já preparando a cidade para a chegada do verão, período propício para proliferação do Aedes.