Levantamento detecta incidência de 1,8% de infestação do Aedes aegypti

Corumbá está com incidência de 1,8% de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, abaixo do registrado no mesmo período, em 2014, que foi de 4,63%. Foi o que apontou o primeiro LIRAa (Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti) realizado entre os dias 05 e 07 de janeiro em toda a área urbana.

 

O trabalho foi desenvolvido pelos agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura, e é considerado de extrema importância para a Secretaria de Saúde desenvolver ações voltadas à prevenção e combate à doença.

 

O índice está acima do aceitável pelo Ministério da Saúde que é de até 1%. No último levantamento realizado em 2014 (final de outubro), a incidência de infestação estava com 0,42%.

 

Mais uma vez, o levantamento apontou que a maior incidência de focos do Aedes aegypti está nos reservatórios de água ao nível de solo, 75,86%, seguido dos pequenos depósitos móveis (vasos e pratos de plantas, frascos com plantas, bebedouros de animais, etc.) com 17,24%, e lixo (recipientes plásticos, latas), sucatas, entulhos, etc., com 6,90%.

 

Por bairros

 

O primeiro levantamento apontou ainda que a maior incidência de infestação foi detectada no Bairro Guató, 7,46%, 100% nos reservatórios de água ao nível de solo. Em segundo aparece o Maria Leite com 5,61% (66,67% nos reservatórios de água ao nível de solo, 16,67% nos pequenos depósitos móveis – vasos e pratos de plantas, frascos com plantas, bebedouros de animais, etc. – e 16,67% lixo – recipientes plásticos, latas – sucatas, entulhos, etc.

 

O Centro América ocupa a terceira posição com 4,76% (50% reservatórios de água ao nível de solo, e 50% lixo. O Previsul vem em seguida com 4,17% (100% reservatórios de água ao nível de solo); o Cristo Redentor aparece em quarto com 3,40% (80% reservatórios de água ao nível de solo e 20% pequenos depósitos móveis).

 

A Nova Corumbá está com 2,42% (100% reservatórios de água ao nível de solo); o Universitário com 2,38% (50% reservatórios de água ao nível de solo e 50% pequenos depósitos móveis); a Popular Nova com 2,00% (100% pequenos depósitos móveis); a Popular Velha     com  1,39% (100% reservatórios de água ao nível de solo); o Dom Bosco        com 1,28 (pequenos depósitos móveis); o Jardim dos Estados com 0,95% (100% reservatórios de água ao nível de solo), e o Aeroporto com  0,62% (100% reservatórios de água ao nível de solo).

 

A região central (I e II) e os bairros Industrial, Beira Rio, Cervejaria, Arthur Marinho, Guarani, Nossa Senhora de Fátima e Generoso não apresentaram focos do mosquito.

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