Corumbá está com uma incidência de infestação do mosquito Aedes aegypti de 1,40%, bem abaixo do registrado em maio que foi de 3,67%. É o que apontou o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), quarto ciclo, realizado na última semana pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde. Apesar da queda o índice ainda está acima do aceitável pela Organização Mundial de Saúde, que é de até 1%.
O levantamento foi realizado pelas equipes de agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses e é importante para estabelecer as ações de prevenção e combate à dengue, e também à chikungunya na cidade. O índice foi idêntico ao apresentado em marco e abaixo do registrado em janeiro, 1,8%.
Desta vez, o bairro com maior incidência de infestação do Aedes aegypti foi o Generoso com 5%, seguido da Nova Corumbá com 4,72%, Nossa Senhora de Fátima com 4,55%, Cristo Redentor com 3,95%, Guató com 3,09%, Centro América com 2,94%, Popular Velha com 1,43%, Jardim dos Estados com 1%, e Maria Leite com 0,96%.
As regiões do Centro I (entre Edu Rocha e Antônio Maria Coelho) Popular Nova, Universitário, Centro II (entre Antônio Maria Coelho e Albuquerque), Arthur Marinho, Cervejaria, Dom Bosco, Aeroporto, Beira Rio, Industrial, Previsul e Guarani não registraram focos.
O levantamento apontou ainda que os depósitos de armazenamento de água ao nível do solo, com 83,33%, continuam sendo os principais responsáveis pela incidência de infestação estar acima do aceitável pela organização Mundial de Saúde, que é de até 1%. Para se ter uma ideia, no Generoso, Maria Leite, Cristo Redentor, Popular Velha, Centro América e Jardim dos Estados, este tipo de depósito foi responsável por 100% da infestação.
Foram encontradas larvas do mosquito nos pequenos depósitos móveis (vasos e pratos de plantas, frascos com plantas, bebedouros de animais, entre outros), com 8,33%, enquanto lixo (recipientes plásticos, latas), sucatas e entulhos e os depósitos fixos (calhas, lajes, vasos sanitários abandonados, entre outros), ficaram com 4,17%.