A Prefeitura de Corumbá, por meio da Secretaria de Saúde, implantou no final de 2015, um instrumento importante que está permitindo disponibilizar informações para subsidiar a tomada de decisão em relação a questões ligadas à saúde pública. Trata-se da Sala de Situação em Saúde, serviço integrado ao Ministério da Saúde, que está sendo um referencial para projeções e inferências setoriais, além de contribuir para a transparência acerca das ações desenvolvidas na área.
“A Sala de Situação em Saúde é um programa do Ministério da Saúde que está exigindo a sai implantação em todas as secretarias estaduais e municipais. Em Corumbá, nós fizemos a implantação em dezembro de 2015 e já está sendo importante para tomadas de decisões”, destacou a secretária da pasta, Dinaci Ranzi, durante uma reunião que abordou, entre outros assuntos, as ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypiti.
Conforme a secretária, a Sala de Situação é uma ferramenta que está contribuindo para planejar e tomar decisões eficientes. Ela explica que o Ministério da Saúde criou este sistema como parte de um processo contínuo de articulação de serviços de coleta, tabulação e processamento de dados, produzindo planilhas de indicadores e gráficos; análise e comparação de dados; avaliação de problemas, intervenções e tomada de decisões, e divulgação das informações para retroalimentar o sistema de saúde e permitir o controle social.
Na última sexta-feira, 29, o serviço teve continuidade com um encontro entre técnicos da área de vigilância em saúde, quando trataram de assuntos ligados às endemias e os trabalhos que foram realizados durante a semana, viando definir novas estratégias que irão ser trabalhadas durante os próximos dias.
O encontro tratou inclusive de um assunto abordado durante a capacitação dos leituristas e agentes de serviços da Sanesul. Os profissionais relataram dificuldades para realizar seus serviços quando precisam entrar nas residências. Muitos, inclusive, alegaram que já foram atacados por cães, um problema que está na pauta, visando solução.
O encontro definiu ainda uma nova capacitação de agentes especiais de endemias que, desta vez, atenderá militares da Marinha do Brasil, que acontece nos dias 03 e 04 de fevereiro.
Foi feita também uma avaliação das ações que estão sendo desenvolvidas após a realização do LIRAa, primeiro ciclo. O trabalho começou pelos bairros com maior incidência de infestação, Aeroporto, Centro América e Guató. No sábado foi iniciado no Maria Leite que abrange o bairro Padre Ernesto Sassida.
Também estão sendo realizadas as supervisões nas unidades básicas de saúde, na UPA e no prédio da prefeitura, onde os agentes estão realizando um pente fino para levantar a incidência de infestação do mosquito Aedes aegypti. “Nós temos que dar o exemplo e não deixar a nossa casa suja. Não podemos cobrar dos outros se nós não estamos limpos”, observou.