Equipes da Prefeitura de Corumbá estão realizando desde o dia 21 de novembro, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a raiva animal. A imunização segue uma recomendação do Ministério da Saúde, devido à situação geográfica e epidemiológica da doença, e a vacina está sendo aplicada em cães de gatos, pelo sistema de casa em casa.
A campanha está a cargo da Secretaria de Saúde, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Até o momento, conforme informações da Gerência de Vigilância em Saúde da pasta, já floram cobertos os bairros Nova Corumbá (Conjunto Guanã, Kadweus e Guaicurus), Guató (Conjunto Novo Habitar e Loteamento Pantanal) e Guarani. Levantamento divulgado pelo CCZ dá conta que, até o momento, as equipes já vacinaram 2.301 cães e 449 gatos.
Pelo cronograma, a campanha tem sequência na próxima semana, de 05 a 09 de dezembro, nos bairros Jardim dos Estados e Popular Nova. O CCZ informa aos proprietários que não conseguiram vacinar seus animais por qualquer motivo, para que procurem o Centro de Controle de Zoonoses, localizado na Rua João B. Couto, s/nº, no Guanã, no horário comercial durante a semana. Há inclusive plantão aos sábados, domingos e feriados. Telefone para contato é o (67) 3907-5579.
A Secretaria de Saúde informa ainda que, ao ser agredida por um animal (cão, gato, morcego, e outros mamíferos), a pessoa deve se lavar imediatamente com água e sabão, e procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência. Em caso de acharem morcegos caídos dentro de casa ou no quintal, ligar para o Centro de Controle de Zoonoses e não tentar captura-los.
Ressalta inda que é importante manter a caderneta de vacinação do seu animal, sempre em dia. A doença é transmitida ao homem principalmente através da mordedura de animais (mamíferos) infectados, arranhadura ou lambedura nos olhos, mucosas ou feridas.
Os sintomas são: mal-estar, pequeno aumento de temperatura, anorexia, cefaleia, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia.
A infecção progride, surgindo manifestações de ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes, febre, delírios, espasmos musculares involuntários, generalizados e/ou convulsões.
Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando sialorréia intensa. Depois de instalados os sinais e sintomas, a evolução da doença leva ao o óbito.