Centro de Saúde da Mulher disponibiliza DIU de cobre

O Centro de Saúde da Mulher de Corumbá disponibiliza DIU de cobre para mulheres, em idade fértil, que queiram utilizar o dispositivo intrauterino. Basta procurar o Centro de Saúde, com os documentos pessoais e o cartão do SUS.

 

Todas as todas as terças-feiras, as 13hs, é ministrado uma palestra que aborda seu funcionamento, e as contraindicações, e logo após já é marcado a data do procedimento.

 

O DIU, de cobre, é considerado um dos métodos contraceptivos mais efetivos, e a de maior duração disponível hoje no mercado. Mas é importante lembrar que seu uso não substitui a camisinha, já que ele não previne DSTs (doenças sexualmente transmissíveis).

 

O médico ginecologista do Centro da Saúde da Mulher, Dr. Carlos Campos Figueiredo, esclarece que “O DIU é um dos mais seguros e eficazes métodos anticoncepcionais existentes, o nível de prevenção é o mesmo que uma laqueadura tubárica. E não causa câncer”, diz o ginecologista.

 

Segundo pesquisa realizada pelo IBGE em 2013, o DIU de cobre aparece como o método escolhido por apenas 3% das brasileiras, muito inferior do panorama mundial divulgado pela ONU, em 2015, que aponta que 14% das mulheres ao redor do mundo usam o método, sendo este o mais popular depois da esterilização feminina.

 

O Centro de Saúde da Mulher fica localizado na Rua 15 de novembro, s/nº – Centro. Telefone (67) 3907-5387.

 

 

 

 

ENTENDA COMO FUNCIONA O DIU DE COBRE


É um dispositivo pequeno, geralmente em forma de T, com um fio ou cilindros de cobre, que é colocado dentro do útero por um profissional da área da saúde e funciona de forma não-hormonal. Posicionado, ele libera íons de cobre que imobilizam o esperma e dificultam bastante a sua motilidade em torno do útero, mas não impedem os ovários de liberarem óvulos. Na rara ocasião em que um espermatozoide consegue ultrapassar essa barreira, o cobre também impede a implantação do ovo fecundado na parede do útero.

 

O DIU de Cobre pode permanecer inserido por até 5 ou 10 anos, dependendo do modelo. A mulher pode escolher retirá-lo a qualquer momento, e é possível engravidar logo após a remoção do dispositivo.

 

A taxa de falha relativa a este método é de 0,8%, ou seja, 8 a cada mil mulheres que usaram o dispositivo ao longo de um ano. A eficácia do DIU fica clara quando comparamos com a da pílula, onde estima-se que 6 a 9 mulheres a cada 100 engravidem em um ano de uso.

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