Muito antes do período de estiagem começar, a Prefeitura de Corumbá já se mobilizava para tentar amenizar os problemas causados pelas queimadas no Pantanal. Desde 2020, quando a população, a fauna e flora pantaneira foram castigadas pelo fogo, o prefeito Marcelo Iunes debateu o tema pessoalmente com o governador Reinaldo Azambuja e com diversos membros da bancada federal de Mato Grosso do Sul.
A Fundação de Meio Ambiente do Pantanal também se articulou para tentar evitar os mesmos transtornos de anos anteriores. Como já era previsto, a seca deste ano, ainda maior que a de 2020, já tem provocado o surgimento de diversos focos, alguns inclusive bem próximos da área urbana de Corumbá. Por isso, o prefeito de Corumbá voltou a pedir ajuda de todas as esferas administrativas do País.
“Pela Legislação, a preservação do Pantanal é atribuição do Estado e da União, mas não podemos e não vamos ficar de braços cruzados esperando uma solução. Precisamos de novo da união de todos, inclusive dos nossos deputados estaduais para evitar uma tragédia ainda maior na nossa natureza”, afirmou o chefe do Executivo municipal nesta sexta-feira, dia 20 de agosto.
“Já cobrei isso vários vezes e volto a repetir: o IBAMA precisa ficar aqui em Corumbá, pois eles possuem helicópteros e aviões preparados para esses situações. Os homens do Corpo de Bombeiros e os brigadistas do PrevFogo desempenham um excelente trabalho, mas sozinhos eles não conseguem dar conta de tantos focos de incêndios nessa gigantes área do Pantanal”, continuou Marcelo Iunes.
“Peço, mais uma vez, o apoio da Assembleia Legislativa, do Estado, dos deputados federais e senadores para sensibilizar o Governo Federal a manter uma base permanente do IBAMA aqui no município. Isso é muito importante para o Pantanal e para os corumbaenses, que sofrem demais com a fumaça”, finalizou o prefeito.