A Prefeitura de Corumbá, por meio da Agência Municipal de Proteção e Defesa Civil, ampliou o monitoramento às moradias localizadas em áreas de risco. “Estamos em pleno ciclo chuvoso na cidade e estamos amplificando vistorias e monitoramentos nas regiões de encosta”, informou o diretor-executivo da Defesa Civil, Isaque Nascimento.
O monitoramento ampliado também acompanha os índices pluviométricos registrados no município pelas plataformas de Coleta de Dados Ambientais (PCD’s), do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), instaladas nas escolas municipais Almirante Tamandaré (parte alta da cidade) e Luiz Feitosa Rodrigues (área central).
“De 1° de janeiro deste ano até às 09 horas de hoje, dia 09, a plataforma da escola Luiz Feitosa registrou 115 milímetros de chuva”, pontou o diretor-executivo da Defesa Civil. Na plataforma instalada na escola Almirante Tamandaré o volume pluviométrico, nesse mesmo período, foi de 75,8 milímetros. A média histórica, segundo a normal climatológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para janeiro é de 145,40 milímetros de chuva em Corumbá.
De acordo com o diretor-executivo da Agência Municipal de Proteção e Defesa Civil, as equipes do órgão estiveram na casa, no Morro da Formiga, que teve a estrutura danificada após desmoronamento de uma parede do imóvel na noite da segunda-feira, 08 de janeiro.
Isaque informou que a situação será levada à Agência Municipal de Habitação para que seja feito cadastro da família em programas habitacionais a serem executados pela Prefeitura. A Defesa Civil apresentou opções para a família do imóvel danificado pelo desmoronamento da parede. “Apresentamos as possibilidades de levarmos para Casa de Acolhimento; realização de um trabalho para viabilização de alugues social ou a ida para a casa de parentes”, completou.