No Dia do Consumidor, a Prefeitura Municipal, por meio da Fundação PROCON, convida a população em geral para fazer uma reflexão. São 25 anos de protagonismo do consumidor, que passou a ter a garantia de seus direitos com base em um Código de Proteção e Defesa do Consumidor, instrumento adequado e suficiente para fazer valer seus direitos.
A data é um marco na história. Foi em 15 de março de 1962 que John Kennedy, o então presidente americano, produziu um discurso inspirador e abrangente que ecoou ao mundo de que todo consumidor tem direito de ser ouvido, e antes disso, tem direito a informação, à segurança, à livre escolha. Desta forma, esse discurso serviu de base para o que hoje chamamos de direito do consumidor.
A constituição brasileira estabeleceu que o País deveria ter uma legislação compatível e codificada e isso se concretizou com o Código de Defesa do Consumidor.
“Esses direitos têm sido exercidos pelos corumbaenses que, diariamente, buscam nossos serviços de atendimento, tanto para o registro de suas reclamações como para orientações e informações, mas hoje, em especial, queremos conclamar a população para a reflexão do consumo em si”, observa a diretora-presidente da Fundação, Andrea Cabral Ulle.
“Se pararmos para pensar, muitas das coisas que temos consumido são frutos de nossas escolhas impensadas, não planejadas, ou seja: adquirimos muitos produtos e às vezes até serviços, por impulso, os quais em pouco tempo se tornam inúteis para nós, obsoletos. Ou até mesmo, adquirimos uma despesa desnecessária, que pesa em nosso orçamento e que poderia ter sido aplicada de outra forma para contribuir com nossa qualidade de vida”, ressalta.
A diretora lembra que isso se chama consumo desenfreado. “Optamos por fazer aquisições, pois somos levados ao consumo de produtos em ofertas. Basta observarmos os principais sites de grandes revendas para percebermos que, hoje, ou essa semana, ou esse mês, é tido como o mês de dar descontos para que os consumidores adquiram bens e serviços”.
E é pensando em tudo isso que o PROCON lança o desafio do consumo consciente e colaborativo, consumo este que deve estar intrinsecamente relacionado à sustentabilidade do planeta. “Devemos pensar, e sempre que possível, medir as consequências do lixo que é gerado quando não se planeja a compra de acordo com a real necessidade, mas sim pelo simples fato de ser algo que está em ‘promoção’. Além disso, ampliar o entendimento de que aquilo que não nos serve mais, pode ser totalmente compatível com a necessidade do outro e, portanto, podemos praticar a solidariedade, doando, ou vender a um preço acessível”, conclui.