Com participação de representantes do Poder Executivo e também da Marinha e Corpo de Bombeiros, o Grupo de Trabalho criado pelo prefeito Paulo Duarte terá 60 dias para concluir a proposta de ordenamento de uso da região do Porto Geral de Corumbá, às margens do Rio Paraguai.
O grupo foi criado por meio do decreto 1.282, de 22 de janeiro de 2015, publicado na edição desta sexta-feira, 23, no Diário Oficial de Corumbá. A iniciativa se deve à necessidade de organizar o espaço compreendido entre a captação de água bruta da Sanesul e o mirante existente no Beco da Candelária com a Rua Mariano Cavassa, na entrada do Bairro Beira Rio, como forma de garantir a segurança e salvaguardar a população local e os turistas, bem como preservar o meio ambiente.
Além de representantes da Marinha e do Corpo de Bombeiros, o Grupo de Trabalho será integrado por pessoas ligadas à Fundação de Turismo do Pantanal; Agência Municipal de Trânsito (Agetrat), Coordenadoria Municipal de Segurança, Fundação de Desenvolvimento Urbano e Patrimônio Histórico (Fuphan), Fundação de Meio Ambiente do Pantanal e Secretaria de Governo.
Foi instituído com o objetivo de, junto à sociedade civil, discutir e elaborar proposta de organização do espaço, para garantir segurança aos usuários, para utilização sustentável do local. Será coordenado pela Fundação de Turismo do Pantanal e os integrantes serão indicados pelos responsáveis pelos órgãos que compõem o grupo.
No prazo de 60 dias, a equipe deverá avaliar a situação da área entre a captação de água e o mirante; propor atribuições aos representantes dos órgãos e instituições envolvidas, bem como elaborar um relatório conclusivo dos trabalhos.
A proposta da Prefeitura é estabelecer critérios de utilização da orla portuária, garantindo principalmente segurança às pessoas que frequentam o local, inclusive dos banhistas frequentadores da região conhecida como prainha do Porto Geral.
A proposta
A intensão é promover o ordenamento de uso do espaço, proporcionando seguranças às pessoas que frequentam o local. Na prainha do Porto Geral, por exemplo, veículos, barcos e jet ski acabam ocupando um espaço utilizado também por banhistas, colocando a segurança das pessoas em risco.
A proposta é estabelecer um espaço somente para os banhistas, para transporte de mercadorias e de embarcações, bem como definir área para jet ski, evitando que aconteçam manobras em meio aos banhistas, como ocorre normalmente. A prainha, por exemplo, deverá ser utilizada somente pelos banhistas, com proibição da circulação de veículos no local, inclusive para descarregar produtos e embarcações.
A diretora-presidente da Fundação de Turismo, Hélènemarie Dias Fernandes, informou que a proposta será debatida também com representantes dos setores que utilizam o local.