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O Parque Nacional do Pantanal está fora da disputa do concurso que escolherá as Sete Maravilhas Naturais do Mundo, promovido pela New Seven Wonders, organização que realizou o concurso para escolha das Sete Maravilhas Monumentais do Planeta. Depois de conseguir boa colocação na primeira fase, concorrendo como Parque Nacional, ficou fora da fase seguinte, pelo fato de que cada país poderia concorrer com apenas um representante exclusivo e o arquipélago de Fernando de Noronha (PE), o mais votado no Brasil, conquistou este direito.
Apesar disso, o Parque Nacional do Pantanal ainda tentou continuar na disputa, integrando outro grupo, o A, como sítio multinacional – paisagem. Diante da situação, o comitê oficial de nomeação do Parque tentou conseguir, junto à organização do concurso, um prazo para a formação de um novo comitê oficial de suporte. Tudo para viabilizar a nomeação do Pantanal em outra categoria.
Entretanto, para a formação do novo comitê oficial, algumas cláusulas de contrato deveriam ser atendidas – o que exigiria a participação do Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela gestão de unidades de conservação federais.
O prazo de 10 dias concedido pela New Seven Wonders não foi o suficiente para proporcionar a assinatura do novo contrato e a entidade organizadora do concurso declarou, oficialmente, que a participação do Pantanal estava suspensa. Em comunicado à imprensa na semana passada, o chefe do Parque Nacional do Pantanal, José Augusto Ferraz, comentou a suspensão, referindo-se a ela como “definitiva”.
O Pantanal já é considerado Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Uma nova consagração internacional seria extremamente positiva para o local, atraindo investimentos principalmente para a exploração turística e conservação ecológica.
A suspensão da candidatura, todavia, não é de todo frustrante, segundo o chefe do Parque Nacional José Augusto Ferraz. “Importante é que não perderemos visibilidade. A oportunidade foi muito válida e a suspensão não vai tirar o mérito do Pantanal como uma maravilha natural, o que todos nós sabemos”. (Com informações do Diário de Cuiabá)