Foi realizada na noite desta quinta-feira, 27 de novembro, no Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora uma missa em homenagem a grande mulher que Heloísa Urt, mais conhecida como Helô, foi travando grande batalhas pela cultura e pelos artistas locais.
Estiveram presentes na cerimônia religiosa prestando a sua homenagem o prefeito Paulo Duarte; a vice-prefeita e diretora-presidente da Fundação de Cultura Márcia Rolon; o secretário de governo Marcio Cavasana; o subsecretário de Assistência Social Nilo Corrêa, representantes da oficina de dança, do coral, da banda Manoel Florêncio, do instituto de capoeira Cordão de Ouro, artistas locais e amigos.
O prefeito lembrou dos últimos dias de convívio que teve com Helô, “eu estive aqui na cidade com ela, uns três dias antes dela falecer, numa segunda-feira, eu ainda era deputado na época, e realizei uma reunião com algumas pessoas para informar que eu tinha decidido que seria prefeito de Corumbá e ela foi uma das pessoas que me deu o seu apoio”.
Paulo também lembrou da capacidade que ela tinha de se doar e se colocar no lugar das pessoas, “tenho profunda admiração e gratidão por ter conhecido essa grande guerreira, uma pessoa extremamente solidária que tinha a capacidade de se colocar no lugar das pessoas”, colocou o prefeito afirmando que “tem pessoas que quando se vão estão sempre presentes, e ela é uma dessas pessoas, Helô é imortal”.
Segundo a diretora-presidente da Fundação de Cultura, Márcia Rolon, há muito tempo se pensava em fazer essa homenagem, “isso marca questões tão importantes pela qual ela lutou, como para ter o fortalecimento do São João, do Carnaval Cultural, da Oficina de Dança e dos artistas locais. Eventos esses que hoje já estão consolidados no calendário de evento da cidade”.
O filho da Helô, Felipe da Costa Urt, ficou emocionado com a homenagem feita para a sua mãe, “fico imensamente grato e falo isso em meu nome e em nome do meu irmão que não pode vir. É tão bom saber as histórias que as pessoas que nos encontram, nos contam, eles me falam de um lado que eu não conhecia, ela era uma mulher fascinante”.
Joílson Silva da Cruz, coordenador da oficina de dança, disse que hoje foi o dia da saudade, de lembrar de todas as suas lutas, “eu como amigo particular e também como funcionário público estou muito emocionando, essa missa me trouxe grandes recordações e também acredito que seja um momento de reflexão, que nós como artistas temos que ter, pois se tem alguém que lutou por tudo isso que temos hoje, esse alguém foi ela”.