Oficina de Dança e Moinho são convidados para apresentação no Rio

A Oficina de Dança do Pantanal e o Moinho Cultural Sul-americano receberam convite para participação no projeto Núcleo de Vivência Musical – Rua Larga, no Rio de Janeiro, com o espetáculo “Luna – Um Olhar Sobre a Terra”, de autoria do compositor Leonardo de Sá.

 

O convite partiu da regente Noemi Uzeda, que em 2012 regeu o Moinho durante a apresentação. A informação é da diretora-presidente da Fundação de Cultura de Corumbá, Márcia Rolon que, ontem, 04, transmitiu o convite ao prefeito Paulo Duarte, durante encontro com pais e alunos e integrantes da Banda Municipal de Música Manoel Florêncio.  

 

“A Noemi tinha como compromisso, fazer uma peça do Leonardo de Sá, seu esposo já falecido, no Rio. E ela escolheu esse espetáculo que será apresentado novamente durante o projeto Núcleo de Vivência Musical – Rua Larga”, disse Márcia Rolon.

 

“Durante a mostra em Corumbá, os integrantes da Oficina de Dança representaram os dragões no espetáculo que vai quase que completo para o Rio. Só não vão as crianças, por isso ele sofrerá algumas adaptações”, explicou Márcia.

 

Conforme a diretora da Fundação, a apresentação no Rio de Janeiro é o reconhecimento de um trabalho bem feito na área da dança em Corumbá. “Conseguir se apresentar no palco do Teatro João Caetano é uma grande vitória, principalmente no mês de dezembro quando ele é disputadíssimo”.

 

“Luna – Um Olhar Sobre a Terra” será exibido no Teatro João Caetano, no dia 15 de dezembro. A apresentação contará com a Orquestra e Coro Infantil Maestro José Siqueira e a participação especial do coro e da orquestra do Curso de Formação Inicial da Escola de Música Villa-Lobos – FUNARJ.

 

O espetáculo é dedicado à vida. Transportado em sonho para a Lua, Galileu Galilei vislumbra a Terra como a síntese da vida, em contraposição às circunstâncias áridas e inóspitas do satélite.

 

As quatro fases de Luna indicam as diferentes etapas da existência humana, desde o nascimento até a morte, concebendo-as, porém, como uma trajetória que vai ao encontro da luz (Lua Crescente), e ao encontro do amor (Lua Minguante).

 

Nas fases da Lua Nova e da Lua Cheia, o espetáculo metaforiza as relações humanas, em especial o embate da razão com a ética e do bem com o mal. No eclipse, surge a voz de Luna, personificação do astro, que alerta ao público sobre a importância da Terra como espaço da vida, bem como a inevitabilidade de sua preservação e de seu cuidado.

 

Num interlúdio acontece a volta de Galileu Galilei, agora defrontado com a dúvida e, acima de tudo, pressionado pelas imposições do poder que, todavia, não o fazem recusar seu compromisso com a verdade.

 

Luna celebra a luz como símbolo da esperança e reconhece na Lua, que sequer luz própria tem, como o principal ícone desse princípio crucial para a humanidade.

 

Orquestra e Coro Infantil

 

Fundada em 2008 sob a coordenação do maestro e compositor Leonardo de Sá, a Orquestra e Coro Infantil Maestro José Siqueira é resultado do projeto de oficinas regulares de prática instrumental infanto-juvenil, oficinas de musicalização e sensibilização musical. Busca contribuir para o processo de formação de novos músicos e novas plateias para espetáculos de música de concerto em bairros populares da região central do Rio de Janeiro.

 

O projeto conta com a participação de 80 crianças, entre orquestra e coro. Nesta edição, estabeleceu parceria com a Casa do Pequeno Jornaleiro – Fundação Darcy Vargas, onde acontecem parte das oficinas de musicalização e ensaios.

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