Assessoria de Imprensa |
“A continuidade dessa ação vai aliviar muito o nosso sofrimento aqui nesse Pantanal de água”, diz um dos quase 800 moradores atendidos |
“Não nos deixem aqui esquecidos”. Este parecia ser o clamor uníssono das quase 240 famílias ribeirinhas da região do Paiaguás, ao longo do Rio Taquari, nordeste do Pantanal sul-mato-grossense, em março deste ano, quando os integrantes do Programa Social Povo das Águas terminaram os atendimentos de saúde e assistência social e retornaram a Corumbá. O medo de que aquela ação ficasse isolada no tempo passou quando as mesmas famílias – que somam mais de 800 pessoas – receberam, nos últimos dias 20, 21 e
Quando os quase 20 profissionais das áreas médica, odontológica, social e de educação, coordenados pela Secretaria Especial de Integração de Políticas Sociais, instalaram-se nas salas das moradias precárias ou ao ar livre sobre mesas improvisadas para atender, ouvir e cadastrar os moradores, logo começaram as expressões de agradecimento pelo retorno da equipe. “Recebi a ação da outra vez e, para falar a verdade, não esperava que fosse voltar. Mas veio em boa hora, pois aqui a necessidade é demais. Como as famílias são grandes, o que não é importante para um, é para outro”, disse o pequeno agricultor Jones dos Santos Soares, 27 anos, morador da Colônia do Cedro.
Além de se consultar, receber tratamento dentário e uma cesta básica, Jones disse que ficou ainda mais feliz pela vacina aplicada na filha de quatro anos, juntamente com o atendimento médico completo. Foi o que também enfatizou a dona de casa e pequena agricultura Elizabete Castelo Soares, 46 anos, moradora da mesma localidade, atendida nas duas edições da ação com todos os serviços disponíveis, e para quem a atenção à saúde das crianças é o serviço mais essencial do programa. “Eu já conheço o jeito de governar do prefeito Ruiter (Cunha de Oliveira – PT), e tinha certeza de que ele cumpriria a promessa de continuar nos atendendo”, revelou.
Para Elizabete, os remédios, vacinas, consultas e o tratamento dentário são importantes para os adultos, e muito mais para as crianças em todas as comunidades da região. “Assim as mães ficam descansadas em saber que está tudo bem com os filhos. Por isso, a população do Paiaguás agradece à prefeitura e aguarda outras visitas”, completa. É o que espera a dona de casa Beatriz Santos Soares, 52 anos, moradora da comunidade Liberdade, para quem os itens da cesta básica são essenciais para complementar a alimentação, muitas vezes precária devido à distância da cidade. “É muito bom receber coisas diferentes, faz a alegria da casa”, comemora.
“A gente fica contente que não foi só uma promessa, que realmente voltou”, enfatiza o pequeno agricultor Vicente da Costa Soares, 64 anos, também da comunidade Liberdade. Ele manifesta a esperança de que o programa não seja interrompido, “pois agora o pessoal já conhece o caminho e o prefeito sabe da nossa necessidade. Pode atrasar um pouco, pois é muito longe, mas se Deus quiser vai chegar”. Como tantas outras pessoas, para quem cada viagem à cidade custa R$ 100 – dinheiro quase impossível em função da agricultura de subsistência –, o morador não tem dúvidas: “A continuidade dessa ação vai aliviar muito o nosso sofrimento aqui nesse Pantanal de água”.
Gesiel Rocha – Subsecretaria de Comunicação Institucional